Do G1, em São Paulo, 23/04/2011 16h11
Uma mudança genética em mosquitos que transmitem a malária pode ser a chave para frear o avanço da doença. A sugestão é de uma pesquisa da Imperial College, em Londres, Inglaterra, e da Universidade de Washington, em Seattle, EUA.
A pesquisa mostrou como mudanças genéticas podem ser introduzidas em grandes populações de mosquitos com alterações em apenas poucos indivíduos.
Em laboratórios, os cientistas introduziram um gene verde fluorescente – um marcador de fácil observação – em 99% dos mosquitos de uma população. Eles foram misturados com mosquitos que carregavam um segmento de DNA com uma enzima capaz de desativar o gene fluorescente.
Depois de 12 gerações, mais da metade dos indivíduos já não tinham mais o marcador verde fluorescente. Foi a primeira vez que um experimento do tipo obteve sucesso, e sugere que uma técnica similar possa ser usada em populações selvagens.
“É um desenvolvimento tecnológico empolgante, que eu espero que abra caminho para soluções para muitos problemas de saúde mundo afora. Demonstra um potencial significativo para controlar mosquitos que espalham doenças. Esperamos conduzir muitos outros experimentos para determinar a segurança e a confiabilidade”, afirmou o professor Andrea Crisanti, um dos autores da pesquisa.
O estudo foi publicado pela revista científica “Nature”.
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