Assessoria, 31/03/2011 10h32
O vereador Tibério Rocha (PPS) entrega nesta quinta-feira (31) ao governador Confúcio Moura (PMDB) e ao secretário da Segurança, Defesa e Cidadania do estado, Marcelo Nascimento Bessa, um ofício endossado por todos os vereadores da Câmara Municipal de Ariquemes, pedindo o funcionamento do Instituto Médico Legal (IML) de Ariquemes nos finais de semana.
Conforme o documento, o pedido se justifica pelo fato de que os moradores do município e da região que perdem parentes neste período precisam se deslocar com o corpo até a Capital do estado para que seja liberado um simples atestado de óbito e o enterro, respectivamente.
A situação do IML de Ariquemes foi denunciada na sessão da última segunda-feira da Câmara. Na oportunidade, o vereador Tibério Rocha falou sobre a estrutura precária e a falta de médicos no Instituto e o não funcionamento nos finais de semana, que de acordo com ele, perdura há mais de 100 dias. “A situação é humilhante para o município, e principalmente para o Governo do Estado de Rondônia”, rechaçou, acrescentando que, ao visitar o IML, se deparou com uma estrutura abandonada, sem condições para que os funcionários executem seus serviços; carro que transporta os corpos funcionando em péssimas condições; e a falta de médicos para trabalhar nos finais de semana. “Para as famílias de toda a região que precisam do IML de Ariquemes, a situação é ainda mais difícil, pois nos finais de semana, se obrigam a ir até Porto Velho para fazer o laudo de atestado de óbito e liberar o corpo. É uma vergonha”, disse.
De acordo com Tibério Rocha, as reivindicações neste sentido feitas pelos legisladores e demais parlamentares que representam o município vêm se acumulando há anos, “mas não temos tido resposta”, disse parabenizando o prefeito José Márcio Londe Raposo por intervir em alguns casos, atendendo ao pedido dos vereadores. “A sugestão é que o governo contrate mais médicos legistas ou credencie o Hospital Regional para fazer esse atendimento (de assinar laudos e liberar os corpos). É inadmissível ter que obrigar uma família pegar o corpo de seu parente e ir até Porto Velho para fazer isso”, lamentou.
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